O design do EELS é inspirado na forma e na flexibilidade de uma cobra, permitindo que ele se mova com agilidade através de terrenos irregulares e espaços confinados. A redundância incorporada em seus módulos garante que o robô possa continuar operando mesmo após danos a uma parte do seu corpo. Essa característica é crucial para missões em ambientes onde reparos não são possíveis.
Os pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) estão realizando testes em paisagens terrestres que simulam as condições que o EELS encontraria em Encélado. A lua de Saturno é conhecida por seu oceano subterrâneo rico em água, coberto por uma camada de gelo, o que a torna um candidato promissor para a busca por vida extraterrestre.
O objetivo final é que o EELS possa explorar os oceanos sob a crosta de Encélado e contribuir para responder uma das grandes questões do universo: estamos sozinhos? Para isso, o robô está sendo equipado com um planejamento de missão consciente dos riscos, percepção situacional e controle proprioceptivo, permitindo que ele se mova e opere autonomamente, longe do controle humano direto.
A colaboração entre o JPL, a Universidade do Estado do Arizona, a Universidade da Califórnia em San Diego e a Universidade Carnegie Mellon, que tem uma longa história no design de robôs serpentes, tem sido fundamental para o desenvolvimento do EELS. A equipe está utilizando uma mentalidade de "startup" para avançar rapidamente no projeto, que ainda está em estágios iniciais e aguarda aprovação para uma missão financiada.
Com o EELS, a NASA está mais uma vez na vanguarda da tecnologia espacial, buscando expandir os limites do conhecimento humano e explorar as fronteiras finais em busca de vida além da Terra. Este robô serpente pode não apenas revolucionar a exploração espacial, mas também inspirar futuras gerações de cientistas e engenheiros a sonhar alto e alcançar as estrelas.